PINOS E PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO EM C.R.

 

1. Como funciona

Pinos protegem a superfície de tubos em caldeira de recuperação, por meio de um mecanismo que não é óbvio.

Ao transferir calor do smelt para o tubo, o smelt se solidifica formando uma capa sólida que isola o tubo do smelt.

O processo é simples e natural e deveria funcionar sem problemas, assegurando proteção ao tubo e melhorando a transferência de calor aumentando assim a eficiência da caldeira.

 

2. Problemas associados aos pinos

O mecanismo de proteção funciona bem até o momento em que os pinos necessitem reposição.

Pinos ao se desgastar, assumem um perfil cônico ou arredondado em forma de bala, dependendo de vários fatôres que serão mencionados abaixo.

Em qualquer dos casos, restaurar as condições originais tem sido tarefa muito complexa, em função das limitações de tempo e das quantidades envolvidas.

Idealmente a ponta de cada pino deveria ser aplainada para permitir total contato entre o pino novo e o original.

O tempo exigido para tal preparação constitue um ônus inaceitável para a maioria das empresas.

 

3. Mecanismo de desgaste

Pinos coletam calor pela superfície exposta ao smelt e o transferem ao tubo através da base.

A relação entre o comprimento do pino e seu diâmetro deve ser portanto determinada cuidadosamente para evitar que o calor recolhido exceda o limite que pode fluir pela base. Ao se exceder este limite ocorre aumento na temperatura da base e consequente desgaste prematuro do pino e do tubo. Quanto mais distante da condição ideal, mais ponteagudo será o cone formado pelo desgaste do pino, como mostrado abaixo.

Outros fatôres que afetam o desempenho dos pinos são:

  1. Densidade dos pinos (quantos pinos por metro de tubo)
  2. Pressão de operação da caldeira
  3. Número de pistolas de alimentação de licor negro
  4. Modo operacional das pistolas de licor (estacionário ou fixo)
  5. Parâmetros definidos pelo projeto, tais como número e posição das entradas de ar primário, secundario etc.)
  6. Ligação metalúrgica entre pino e tubo

O gráfico abaixo dá uma idéia da distribuição das temperaturas, ao longo de de um pino.

À direita do gráfico mostramos que quanto mais se afasta da condição de equilíbrio térmico, mais agudo fica o cone no qual o pino se transforma(esquerda) contrastando com condições normais de desgaste.

 

Abaixo mostramos uma seção do pino com difusão diferencial e a direita o resultado prático no qual o desgaste resultante deixa o pino pronto para um reparo que permite efetivamente restaurar suas condições originais.

 

 

     

 

4. Otimização

O desenvolvimento introduzido pela Sage of America, aborda tanto a questão dimensional como a do material, que é tratado com processo próprio para torná-lo indiferente as condições existentes nas bordas.

O resultado final é um desgaste lento e uniforme em toda face do pino que assegura o total restabelecimento das condições originais por ocasião da repinagem, como mostrado abaixo.

 



5. Disponibilidade

A Sage fornece painéis pinados com garantia de reparos a prêço fixo pelo prazo desejado pelo usuário.

6. Reparos de paineis em operação

Idealmente os pinos Sage devem ser aplicados em painéis no momento de sua fabricação. Painéis atualmente em uso podem ser reparados com equipamento desevolvido especialmente para êste fim, passando a desfrutar guarantia de tempo em operação e gradualmente migrar para o sistema de Sage Smart Studs™.

A Sage executa serviços de reparos em caldeiras de recuperação desde 1980 operando em 15 países e está pronta para atender as necessidades do cliente não importa onde ou quando.

Um dos desenvolvimentos específicos para melhorar as condições da caldeira é a cortadora pneumática de pinos que assegura um corte limpo e sem risco de afetar os tubos adjacentes, permitindo um reparo muito mais eficiente dos pinos desgastados.